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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Jesus e o Santuário

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Jesus e uma Terra Jovem

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Muitos cristãos dizem que não podemos saber quanto tempo foram os dias em Gênesis. Mas você sabia que Jesus acreditava em uma Terra jovem? Quando perguntado sobre o casamento, ele respondeu: "desde o início, Deus os fez macho e fêmea." Agora, de acordo com a evolução, o homem moderno só apareceu 250.000 anos atrás. Mas o universo supostamente começou 13,5 bilhões de anos atrás. Como Jesus poderia dizer "desde o princípio" se os seres humanos vieram ao redor de bilhões de anos após o início?
Mas se aceitarmos o que Gênesis diz, os seres humanos foram criados no sexto dia, apenas cinco dias depois do início da criação. Os seres humanos realmente têm sido criado desde o início!
Se Jesus acreditava em uma Terra jovem, nós também devemos!

Traduzido Por Bíblia e a Ciência do site answeringenesis 
 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ellen White e o retrato da face de Jesus Cristo


“Our Saviour” – John Sartain

Ellen G. White quando visitava a família da Srª Abbie Kellogg Norton sempre contemplava na parede da sala uma gravura de Jesus, da autoria de John Sartain, feita em 1866, e dizia ser o mais parecido com o que via em visão. No testemunho pessoal de Abbie, escrito em 19 de março de 1935, ela diz:

“Lembro-me bem de ver o irmão e a irmã White vindo à nossa casa muitas vezes quando eu era criança, provavelmente entre os anos de 1878-1881. A irmã White comentava sobre a semelhança da imagem e o Salvador que ela tem visto em suas visões. Suas palavras eram: ‘Sim, sim, ele parece o Salvador como me tem sido mostrado em visão – é o mais semelhante do que qualquer outro que tenho visto.’ Isso causou uma grande impressão em todos nós. Pouco antes de minha mãe morrer, ela recontou essa história a alguns dos irmãos e irmãs de Mountain View, Califórnia."

Como Ellen White descreveu a aparência física de Jesus?

"As palavras de João não se podiam aplicar a nenhum outro senão ao longamente prometido. O Messias se achava entre eles! Sacerdotes e principais olharam em torno, com assombro, na esperança de descobrir Aquele de quem João falara. Ele, porém, não era distinguível entre a multidão." (O Desejado de Todas a Nações, p. 120)

"Ao olhar Natanael para Jesus ficou decepcionado. Poderia esse homem que apresentava os vestígios da labuta e da pobreza, ser o Messias? (Idem, p. 124)

"Era assinalado o contraste entre Jesus e o sumo sacerdote, quando juntos falavam… Perante essa augusta personagem achava-Se a Majestade do Céu, sem adorno ou ostentação. Tinha nas vestes os vestígios das jornadas; Seu rosto era pálido e exprimia tristeza; todavia, nEle se estampavam dignidade e benevolência em estranho contraste com o ar orgulhoso, presunçoso e irado do sumo sacerdote." (Idem, p. 568)

"Ele viajava a pé, ensinando Seus discípulos à medida que seguia. Suas vestes eram empoeiradas e manchadas pela viagem. Sua aparência não era atraente; porém as verdades apontadas de modo simples que caíam de Seus lábios divinos faziam com que os ouvintes se esquecessem de Sua aparência e se sentissem atraídos, não pelo homem, mas pela doutrina que Ele ensinava." (Testemunhos para a Igreja vol. 4, p. 373)

"Ele deveria ser dotado de beleza tal O tornasse singular entre os homens. Não deveria manifestar atrativos maravilhosos de modo a atrair atenção para Si mesmo." (Seventh-day Adventist Bible Commentary vol. 5, p. 1131)

"Ele depôs Sua glória e majestade. Era Deus, no entanto, as glórias da forma divina, Ele, por um pouco, renunciou." (The Review and Herald, 5 de julho, 1887)

O que a Bíblia diz em relação à aparência física de Cristo quando esteve aqui na Terra?
"Porque foi subindo como renovo perante Ele, e como raiz duma terra seca, não tinha aparência nem formosura; olhamo-Lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse." (Isaías 53:2)
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou, como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo se esvaziou, assumindo, a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana." (Filipenses 2:5-7)

"Mas no meio de vós está quem vós não conheceis, o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias." (João 1:26 e 27)


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Doutor Rodrigo Silva - Tema - Porque Ele veio

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

João 17 – a Divindade de Cristo e do Espírito Santo


João 17 - Jesus e o Espirito Santo

A Paz do Senhor Jesus Cristo, Pr. Leandro… Se na Trindade Jesus é Deus, por que ele esta à direita do trono do Pai? Em João cap. 17 vers 21 ele afirma: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Assim sendo, acho que Jesus Cristo esta se referindo neste texto sobre a unidade de Espirito e não necessariamente dizendo que existem três pessoas numa divindade…Gostaria de saber se estou certo.

Além disso, 1 joão cap 5 e vers 7 (Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um )….Testificar não significa que seja uma única Pessoa e sim que estes 3 são os que testificam. Amigo internauta, recado deixado no blog.

Olá, amigo,
Suas considerações são sempre bem-vindas.
O fato de Jesus estar ao lado direito do trono de Deus Pai – ou do esquerdo – em nada afeta a Divindade dEle, afirmada de forma clara em Colossenses 2:9 (entre muitos outros versos): “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.”
 Perceba que Cristo não é “um pouco Deus”, mas,plenamente Divino!
E, o sentar-se no trono, ao lado direito, na Bíblia significa autoridade. Se não fosse Divino, seria incoerente uma “criatura” comandar o universo (Hebreus 1:1-3) com o Criador.

A respeito de João 17, na oração de Cristo antes dEle subir ao Céu, o Senhor orou pela unidade dos discípulos. Ele não mencionou o Espírito Santo naquele contexto porque não era o mais relevante no ensinamento que Jesus quis passar (além disso, a revelação sobre o Espírito foi progressiva na Bíblia). Ao examinar o todo das Escrituras, você poderá ver que O Espírito Santo é mencionado junto com o Pai e o Filho (2 Coríntios 13:13; Judas 1:20) e, noutros textos, só Jesus e o Espírito são citados! Veja um deles:
“Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo[veja que o Espírito não É um poder: Ele TEMpoder!]; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” Romanos 15:19.

Portanto, se João 17 indica que o Espírito Santo não existe como uma pessoa, o texto acima também indica que Deus o Pai não existe, pois Ele não é mencionado (afirmar isso seria uma blasfêmia).
Quando uma Pessoa da Divindade é mencionada na Bíblia e outra não, devemos levar em conta o CONTEXTO da declaração porque cada Pessoa Divina se enquadra melhor num. E, ao mesmo tempo, não ignorarmos os demais textos bíblicos que colocam o Espírito Santo no meu grau de Divindade que Cristo e Deus Pai (leia Atos 5:3, 4).

Sobre 1 João 5:7, não o usamos como defesa da doutrina da Trindade porque o que está entre colchetes é um comentário de um copista. É claro que o copista não acrescentou uma heresia no manuscrito, mas, preferimos usar Mateus 28:19, Efésios 4:4-6, 2 Coríntios 13:13, Judas 1:20, João 14:16, entre outros, para provar que a Divindade é formada por Três Pessoas.
Postarei no blog textos que mostram que Jesus é Deus e outros sobre o Espírito Santo. Espero que a leitura dos mesmos o ajude a crescer “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18).

Conte comigo sempre.

Um abraço,
Leandro Quadros
Jornalista – consultor bíblico

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Eu sonhei com Jesus

Iraniana se converte após ter o mesmo sonho durante vários meses

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Fabian* é um líder cristão responsável por um grupo de oração do Curdistão, uma região que ocupa uma parte do Irã e de alguns países do Oriente Médio. Em entrevista à CBN News, ele disse que conhece um bom número de cristãos que tiveram experiências sobrenaturais com Jesus. "Há muitos cristãos em campos de refugiados, e muitos relataram experiências parecidas. Eles não vivem no mesmo lugar e não se conhecem, mas me contaram sobre sonhos e visões que tiveram. É um fenômeno o que está acontecendo em todo o Oriente Médio", comenta Fabian.

De acordo com a reportagem da CBN News, muitos desses cristãos foram entrevistados e seus depoimentos são bem curiosos, como por exemplo, dessa iraniana que se identifica como Abby*: "Eu tive o mesmo sonho durante vários meses, onde uma luz falava comigo e dizia ‘venha para mim, eu vou te salvar’ e me chamava pelo nome. Depois de 7 meses tendo esse mesmo sonho, eu e minha mãe decidimos aceitar Jesus. Agora, na igreja, depois que conhecemos o Evangelho, sentimos que o sonho se realizou e que Jesus estava nos chamando para a salvação e para nos dar o descanso dessa vida tão difícil que estamos vivendo", revelou.

Os novos convertidos precisam manter sigilo sobre a nova fé, porque o Irã é um país muito perigoso para os cristãos. "Se eu revelar que sigo Jesus vou sofrer perseguição social pelo meu próprio povo e o governo, com certeza, vai mandar me executar, porque estou contra a lei dos homens dessa nação. Mas estou feliz porque agora faço parte da família de Cristo e minha pátria não é essa, agora sou uma cidadã celestial", finaliza Abby.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Via Portas Abertas

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Jesus quer ser seu hóspede



Aquela noite parecia igual às demais, exceto pela agitação dos cansados viajantes que batiam à porta dos hotéis em busca de pousada. Algo de extraordinário, porém, estava prestes a acontecer que a colocaria definitivamente como o ponto divisor da história humana. Não tanto a data, mas o fato: o que ocorreria naquela noite teria uma dimensão única e inigualável.

As pessoas que acorriam à pequena Belém da Judéia iam motivadas pelo recenseamento decretado pelo imperador romano César Augusto. Estavam tão preocupadas com as coisas comuns da vida que não se davam conta da importância daquele momento.
O hoteleiro estava, como os demais, preocupado com os seus afazeres, os lucros do seu negócio. Quando aquele jovem casal chegou à sua estalagem, disse:
“Não há lugar para vocês.” Os quartos já deveriam estar todos ocupados, ou talvez, estivessem sendo reservados para hóspedes “especiais” que poderiam pagar mais do que aquele simples casal de camponeses.

Soubesse aquele comerciante o que estava prestes a ocorrer e lhes haveria providenciado o melhor quarto. Entretanto, de todos os que estiveram com ele naquela noite, os únicos nomes lembrados são os de José e Maria. E para eles não houve lugar na estalagem!

Como descreve um poeta, em letras magistrais, o Supremo Presente de Deus, concedido à humanidade, não foi acompanhado de pompa ou ostentação; pelo contrário, Deus O cercou de simplicidade e singeleza: 

“Nenhum estojo de prata
Nenhuma folha de papel Ele usou; Seu presente de Natal aos homens:
Dentro de uma manjedoura Deus colocou.
Nenhum fio de seda foi usado,
Para amarrar o presente de cima enviado.
Estava envolto em panos e amarrado
Com cordas do amor divino.”

É assim que o poeta se refere à suprema dádiva concedida por Deus à humanidade: o presente de amor que esvaziou os tesouros dos Céus e enriqueceu para sempre os homens.

O cenário não poderia ser mais simples e despretensioso. Foi ali na humilde estrebaria em Belém, não tão limpa e organizada como a vemos retratada nos presépios, que ocorreu um dos eventos mais sublimes de todos os tempos. Sua singular história nos fala a respeito do mais precioso presente de Deus, depositado em uma rude manjedoura.

Esse acontecimento não era mais um lance de marketing ou um “fruto” da mídia. Não! Não se tratava de um produto descartável do tipo “usa-se e depois se joga fora e o caminhão de lixo vem e leva tudo para o montão do nada”. Era o que havia de mais real, valioso e significativo. O dom de Deus nesse primeiro Natal não estava envolto em egoísmo. Era um donativo repleto de amor e completa renúncia.

A fim de conceder o maior de todos os dons, Deus esvaziou os Seus depósitos e esgotou os recursos do Céu. Deus não podia dar nada melhor. Nada mais havia que Ele pudesse dar. Deu-Se a Si mesmo.

“No Mestre enviado de Deus, o Céu deu aos homens o que de melhor e maior possuía. Aquele que tomara parte nos conselhos do Altíssimo, que habitara no íntimo do santuário eterno, foi o escolhido para, em pessoa, revelar à humanidade o conhecimento de Deus.” – Educação, pág. 73.

Novas de grande alegria

Apesar da indiferença de quase todas as pessoas e da cegueira dos líderes judaicos (não viram e não viveram a grandiosidade daquele momento), aquela noite memorável foi marcada pela alegria e indescritível júbilo.
As colinas de Belém se transformaram no palco da mais gloriosa cena. Durante aquelas horas caladas da noite, um grande séquito de anjos saudava com júbilo o nascimento do esperado Salvador.

Juntamente com alguns pastores de ovelhas (homens simples, dedicados aos trabalhos da vida rural) e com os três magos (homens estudiosos da Palavra de Deus, atentos às profecias), os anjos formaram a única comissão de recepção que saudou o Rei dos reis, o Senhor Jesus, quando Ele deixou a Sua glória e “habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

Ao analisarmos os fatos, não sejamos por demais severos com aquele dono da hospedagem, ou com os governantes e lideres religiosos da época! Até porque a história se repete: as pessoas, hoje, estão preocupadas com presentes, roupas, festas, comilanças e bebedeiras como sempre; poucos, pouquíssimos, são aqueles que estão preocupados com o verdadeiro sentido do Natal!

Faz cerca de 2.000 anos, no primeiro Natal, não houve lugar para José, Maria e o Menino Jesus: Ninguém apareceu para hospedá-lO! Como sabemos, o momento mais aguardado em cada Natal é a Ceia; é quando as famílias se alegram e confraternizam em torno de uma mesa. Que tal receber Jesus como seu principal hóspede? Que tal dar-lhe o mais honroso lugar, à a cabeceira da mesa?

Hoje, tal qual ocorreu há 2000 anos, Ele está apenas à espera de alguém que lhe abra as portas – da casa, da vida e do coração – para que possa entrar trazendo paz e alegria: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3:20, grifos acrescentados).

Vamos, o que você está esperando? Vai deixar lá fora – fora dos seus negócios, fora da sua casa, fora da sua vida e fora do seu coração? Lembre-se: Se Ele está à frente da porta, e porque quer entrar; se está batendo, é porque Ele tem pressa em entrar! 

Abra a porta, e faça do seu coração uma manjedoura – para receber o Senhor Jesus; pois, como um velho poeta acertadamente afirmou:

“Ainda que mil vezes Cristo em Belém nascesse,
Se Ele não nascer em ti, tua alma está perdida.
Oh! Dá-lhe um bom lugar,
Sim dá-lhe acolhida.
No íntimo da tua alma,
Lugar para Ele nascer.
Cristo virá outra vez então,
Aqui no mundo, no teu coração”. 

Elizeu C. Lira, Editor do IASD Em Foco. 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Como pode a divindade de Cristo não morrer na cruz?



‘”Quando Cristo foi crucificado, foi Sua natureza humana que morreu. A divindade não sucumbiu e morreu; isso teria sido impossível” (Manuscript Releases, v. 21, p. 408). “Eu sou a ressurreição e a vida.” (João 11:25). Aquele que disse: “Dou a Minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17), ressurgiu do túmulo para a vida que estava nEle mesmo. A humanidade morreu; a divindade não morreu. Em Sua divindade, possuía Cristo o poder de romper os laços da morte. Declara Ele que tem vida nEle mesmo, para dar vida a quem quer.” (Mensagens Escolhidas, v. 1 p. 301)

Vocês poderiam me indicar algumas fontes adventistas contemporâneas que comentem esse conceito da deidade/divindade de Cristo não morrer?

Desconheço fontes adventistas contemporâneas que comentem esse conceito, embora possa haver algumas. Estamos simplesmente lidando com um dos mistérios da Encarnação. Jesus era inteiramente Deus e inteiramente humano, com Suas duas naturezas unidas em uma só. Encontrei mais sobre a declaração que você citou nesta referência extraída de The Seventh-Day Adventist Bible Comentary (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia), no volume 5, p. 1113, 1114, nos “Ellen G. White Comments” (Comentários de Ellen G. White) sobre Marcos16:6:

6 (Jo 1:1-3,14; Fp 2:5-8; Cl 2:9; Hb 1:6, 8; 2:14-17; Hb 4:15).]A Divindade Não Morreu. – A natureza humana do Filho de Ma­ria se transformou na natureza divina do Filho de Deus? Não; as duas naturezas foram misteriosamente mescladas em uma pessoa – o homem Jesus Cristo. NEle habitava corporalmente toda a divin­dade. Quando Cristo foi crucificado, foi Sua natureza humana que morreu. A divindade não sucumbiu e morreu; isso seria impossível. Cristo, Aquele que não pecou, salvará cada filho e filha de Adão que aceitar a salvação que lhes é oferecida, consentindo em se tornarem filhos de Deus. O Salvador comprou a raça caída com Seu próprio sangue.

Isso é um grande mistério, um mistério que não será inteira e completamente compreendido em toda sua grandeza até que os re­dimidos sejam trasladados. Só então o poder, a grandeza e a eficácia do dom de Deus para o homem serão entendidos. Mas o inimigo está determinado a fazer com que essa dádiva seja tão mistificada que venha a tornar-se como nada (Carta 280,1904). [...]

“Eu sou a ressurreição e a vida.” Aquele que disse “Eu dou a Mi­nha vida para a retomar” emergiu da sepultura para a vida que era Ele mesmo. A humanidade morreu; a divindade não morreu. Em Sua divindade, Cristo possuía o poder de romper os grilhões da mor­te. Ele declara ter vida em Si mesmo para reviver quem Ele quiser.

Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. Eles são recipientes da vida do Filho de Deus. Por mais capazes e talen­tosos, por maiores que sejam suas habilidades, eles são reabastecidos com vida que vem da Fonte de toda vida. Ele é a fonte de vida. So­mente Aquele único que possui a imortalidade e faz Sua habitação na luz e na vida pode dizer: “Tenho autoridade para dar [Minha vida], e tenho autoridade para retomá-la.” [...]

Cristo estava investido com o direito de dar imortalidade. A vida que, em Sua humanidade, Ele doou, outra vez Ele a tomou, e deu para a raça humana. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Youth Instructor, 4 de agosto de 1898).

Se por definição Deus é imortal, como pode a divindade morrer? Como disse a Sra. White, “isso seria impossível”. Mesmo assim, Jesus morreu, e Sua morte afetou até mesmo Sua divindade. Ela não morreu, mas este­ve pelo menos quiescente lá na tumba.

FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 120 .

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cristo veio com a natureza de Adão antes ou depois da queda?


Alguns entendem de forma equivocada Romanos 8:3, que afirma que Jesus veio "em semelhança de carne pecaminosa", para "provar" que Cristo veio com a natureza de Adão depois da queda. Porém, eles esquecem que o próprio texto não diz que Jesus veio com uma natureza pecaminosa, mas sim que veio em semelhança de carne pecaminosa.

Tais indivíduos também alegam que "para vencermos como Cristo, Ele tem que ter vindo com a natureza de Adão depois da queda; do contrário, não poderia ser nosso modelo". É claro que Cristo é nosso modelo (1Jo 2:6), mas de modo algum podemos esquecer de que primeiro Ele é o nosso Salvador. Se pudéssemos imitar o exemplo de perfeição dEle (Mateus 5:48 também é mal interpretado), o Senhor nem precisaria ter vindo aqui. Poderíamos com nossas próprias obras chegar a um nível de perfeição elevado.

Só podemos obedecer a Deus e seguir o exemplo de Cristo se primeiro O aceitarmos como Salvador e depois continuarmos, durante a vida toda, passando pelo processo de santificação (Hb 12:14; Rm 6:22; Fp 3:13-16). É por isso que para sermos bons ou fazermos qualquer ato digno de aprovação do Senhor,dependemos totalmente da graça dEle e não das nossas obras! "Pois Deus [não o próprio ser humano, fraco pelo pecado]está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dEle, tanto no pensamento como nas ações" (Fp 2:13; veja também Ef 2:8, 9).

A pergunta ainda não quer calar: Cristo veio com a natureza de Adão antes ou depois da queda?

No aspecto FÍSICO, realmente Jesus nasceu com a natureza de Adão DEPOIS da queda. O Salvador não veio a este mundo com a mesma altura e vigor físico de Adão. Pelo contrário: a Bíblia diz que no aspecto físico o Salvador não chamava atenção (ver Isaías 53:2).

Entretanto, no aspecto ESPIRITUAL, Jesus veio com a natureza de Adão ANTES da queda, ou seja, moralmente perfeito. E não poderia ser diferente, pois a Bíblia diz que Jesus é o segundo adão (cf. 1Co 15:45). Se Jesus tivesse vindo com alguma propensão ao pecado, sendo o "segundo Adão", isso indicaria que o "primeiro Adão" também foi criado imperfeito, o que seria uma heresia! E mais: se Cristo tivesse tendências para o mal, seria um pecador. Consequentemente, não poderia nos salvar, pois também precisaria de um Salvador.

Alguém poderia ainda perguntar: "Então, como Jesus poderia ser tentado (Mt 4:1-11) se Ele não tinha uma natureza pecaminosa?"

Não há um porquê de Cristo precisar ter uma natureza pecaminosa para ser tentado. Adão era perfeito e mesmo assim pôde ser tentado. O fato de Adão poder ser tentado não indica que Deus o tivesse criado com propensões pecaminosas. O mesmo se dá em relação a Cristo, o "segundo Adão", como vimos anteriormente. O detalhe é que a tentação de Adão e de Jesus era apenas externa, e não interna (eles não tinham a vontade de pecar). Poderiam escolher pecar, devido ao livre-arbítrio, mas sem sentir aquele desejo pecaminoso. Se Cristo tivesse a tendência interna para o mal, o simbolismo do cordeiro perfeito, sem defeito (Êx 12:5), usado nos dias do Antigo Testamento para simbolizar a Cristo (João 1:29), perderia todo o sentido! Além do mais, contradiria frontalmente textos como Hebreus 4:15, 7:26, 1 Pedro 2:22... (confira-os em sua Bíblia).

O fato de Jesus ter algumas "debilidades inocentes" como sentir fome, sede e ficar cansado (Jo 4:6, 7; Mt 4:2) não indica que Ele tinha natureza pecaminosa. Ter tais características humanas em nada afetou a perfeita natureza espiritual dEle.

Podemos resumir e concluir o assunto com uma frase, dita pelo professor e doutor Amim Rodor (do Centro Universitário Adventista ) em uma de suas aulas de Cristologia: "Jesus foi afetado pelo pecado (fisicamente), mas não infectado (moralmente)."

Àqueles que acreditam que Jesus veio com uma natureza pecaminosa, Ele pergunta: "Quem dentre vós Me convence de pecado?" (Jo 8:46).

Leandro Quadros

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Por que Jesus morreu?


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“Cristo morreu pelos nossos pecados” (I Coríntios 15:3).
Durante uma terrível seca na ilha de Hong Kong, os moradores budistas fizeram uma cruzada de oração de sete dias, pedindo chuva. O clímax de seu programa foi a libertação de centenas de pardais, veados, macacos, peixes e tartarugas que haviam comprado em lojas de animais de estimação e mercados. Segundo a sua maneira de ver as coisas, a seca resultava da ira de Buda contra o pecado humano, e eles alcançariam a expiação ao poupar a vida dos animais.

Quando visitei Hong Kong, vi pássaros engaiolados à venda num mercado para esse mesmo propósito. A ideia era: você paga pela ave e o comerciante abre a portinha e deixa o passarinho voar. Ele saía para a liberdade e assim você obtinha expiação, perdão ou pelo menos o sorriso de Buda. Mas libertar pássaros não traz esperança real, nem expiação para a conturbada alma humana.

Só Jesus, o Filho de Deus, concede expiação, e não com base na libertação de aves ou animais, mas na Sua morte. “Cristo morreu pelos nossos pecados.” “Também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a expiação.” Rom. 5:11, versão King James.

A palavra “expiação” aparece na versão King James apenas neste único texto. A palavra grega, na verdade, significa “reconciliação”. A morte de Jesus reconcilia os pecadores com Deus. Deus nos criou perfeitos no princípio. Então nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, quebrando Sua divina lei do amor. E nós temos sido rebeldes contra Deus, decididos a seguir nosso próprio caminho e dirigir nossos próprios negócios sem consideração para com Ele. A Bíblia dá o nome de pecado a esse ato de alienar-nos de Deus.

Jesus veio e tomou nosso lugar. Santo e perfeito, apresentou-Se voluntariamente para dar Sua vida perfeita em lugar da vida que falsificamos com nossos pecados. Na cruz, Ele fez o sacrifício expiatório que nos outorga a vida eterna. Jesus, que é verdadeiramente Deus, ao tornar-Se homem pôde viver uma vida humana perfeita aqui na Terra, morrer em nosso lugar, tornar-Se nosso substituto, fazer expiação por nós e reconciliar-nos com Deus. Nós Lhe devemos a vida – por toda a eternidade!

Ficha Técnica:
-> Texto: H.M.S. Richards Jr
-> Música: Eclair, Paula Chacon, “Meu Salvador”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos

Via Novo Tempo

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Jesus foi casado?



O recente anúncio de que cientistas comprovaram a autenticidade de um antigo papiro que traz a informação de que Jesus teria sido casado reacendeu a polêmica sobre o assunto. Três equipes de cientistas de Harvard, de Columbia e do MIT (Massachussetts Institute of Tecnology) concluíram que o chamado Evangelho da Esposa de Jesus, escrito na língua copta e descoberto em 2012, remonta mais provavelmente ao período entre os séculos 6 e 9 d.C. De acordo com o artigo publicado na Harvard Theological Review, “a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus [que tem 4 por 8 centímetros] com o Evangelho de João”.

O papiro contém a frase “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’” Mas o que a conclusão dos pesquisadores provaria, afinal: que Jesus teve mesmo uma companheira? Ou simplesmente que o papiro é genuíno?

O fato é que, apesar do “peso” das três instituições por trás da pesquisa, as conclusões ainda levantam dúvida. O egiptólogo Leo Depuydt, da Brown University, por exemplo, afirma que erros gramaticais do copta e o uso seletivo de negrito nas palavras “minha esposa” são indícios de que se trata de uma falsificação.

Falsificação ou não, nunca é demais relembrar que todos os textos que insinuam algum tipo de relação mais íntima entre Maria Madalena e Jesus são bem mais recentes que os evangelhos oficiais, tendo sido escritos por pessoas que queriam justamente desafiar as visões mais ortodoxas do cristianismo, como é o caso dos gnósticos, a maioria dos quais vivia na cidade de Alexandria, no Egito. Eles acreditavam numa espécie de revelação secreta e esotérica que lhes daria o “verdadeiro” conhecimento para a salvação. Maria Madalena passou a ser usada pelos gnósticos como um símbolo do “conhecimento verdadeiro” que eles teriam de Jesus, e como a verdadeira predileta de Cristo, da qual eles seriam seguidores (convenhamos, dá um ótimo enredo para filmes hollywoodianos, como O Código Da Vinci). O aspecto polêmico e tardio desses textos torna muito pouco provável que eles sejam fundamentados em alguma memória histórica envolvendo a Maria Madalena real.

Os gnósticos chegaram a negar a morte de Jesus na cruz, afirmando que quem teria morrido, na verdade, havia sido o homem Jesus, pois o espírito do Cristo teria voltado para o Pai. “Foi nessa ‘onda’ que surgiu também a necessidade de se criar uma esposa para Jesus de Nazaré, a fim de fazer jus às ideias de que espíritos evoluídos estavam sempre em pares (casais) e nunca sozinhos. O Cristo ou o Logos, que seria o espírito que teria dominado a mente do homem Jesus, também teria uma consorte, uma deusa chamada Sofia!”, explica o arqueólogo Rodrigo Silva.

Mas se Jesus tivesse tido uma esposa, isso não seria exatamente um problema. Em 1 Coríntios 7:9; 9:5 e em 1 Timóteo 3:2, Paulo defende o direito apostólico de ser casado e menciona os líderes da Igreja (Pedro, os apóstolos e os irmãos do Senhor) como casados. Se Jesus fosse casado, a igreja não teria motivos para esconder isso. Portanto, o completo silêncio da igreja primitiva sobre esse assunto nos leva a crer não que estavam escondendo uma verdade sobre o estado civil de Jesus, mas que Ele não era de fato casado. “Nessa região e naquela época se discutia muito se era apropriado ao cristão se casar. Por essas evidências, supõe-se que o Evangelho da Esposa de Jesus seja um documento surgido em um ambiente de gnosticismo”, diz o arqueólogo Jorge Fabbro.

É como li no Twitter certa vez (pena que não anotei a autoria): “Contra fatos (mais de cinco mil manuscritos bíblicos) não há fragmentos”.

Para saber mais sobre a natureza de Cristo, veja esse vídeo:



Notícias Adventistas

domingo, 23 de agosto de 2015

Jesus Cristo - Violador do Sábado?



Por Júlio César Prado


Cristo observava o sábado não apenas para aproveitar a reunião dos judeus e a eles pregar, mas porque era um preceito da lei de Deus à qual obedecia plenamente. Caso contrário, como poderia alegar mais tarde: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai” (S. João 15:10). Ao ser acusado de transgredir o sábado por realizar curas nesse dia Ele Se defendia das acusações declarando realizar apenas atos lícitos.

A palavra “lícito” significa “de acordo com a lei”. Ele demonstrava que a prática de atos de misericórdia nesse dia não constituía transgressão da lei de Deus que tem por base o amor. Assim é que os hospitais adventistas por todo o mundo continuam prestando assistência aos enfermos no dia de sábado porque “é lícito... fazer o bem no sábado”. O que Cristo combatia não era o fato de os judeus observarem o sábado, e sim o fato de guardarem o dia de sábado erroneamente, com extremismos infundados. O mesmo problema existia com respeito a outros mandamentos (ver S. Marcos 7:9 a 13). Ele, portanto, não aboliu nem desrespeitou o mandamento que estabeleceu na criação. Antes corrigia a maneira de observar o dia do Senhor.

Nos dias de Cristo, o respeito a este mandamento da parte dos chefes religiosos, ultraconservadores, era extremo. Como não poderia deixar de acontecer, o Mestre muitas vezes entrou em choque com eles em razão de Sua atitude quanto à observância sabática.

O “mishnah”, coleção de antigas leis tradicionais do judaísmo, por exemplo, alinha 39 espécies de trabalhos que, na determinação dos líderes religiosos, não se podia realizar no sábado. Entre tais se proibiam: atar ou desatar um nó, escrever até duas letras do alfabeto ou apagar um espaço que permitisse escrever duas letras, acender ou apagar fogo, percorrer distância superior a aproximadamente 1 km, etc. Considerava-se também transgressão olhar para um espelho dependurado numa parede. Um ovo que uma galinha botasse no sábado podia ser vendido a um não-judeu, e este podia ser contratado para acender uma lâmpada ou o fogo nesse dia. Era considerado pecado o expectorar sobre a relva pois isto implicaria irrigação de plantas. Não se permitia transportar um lenço aos sábados, a menos que tivesse uma das pontas cosida à roupa. Nesse caso não mais seria tecnicamente um lenço, e sim uma parte do vestuário.

Os rabis judaicos faziam absoluta questão dessas normas com todas as minúcias, e ao realçarem dessa maneira uma religiosidade negativa, baseada em proibições desmedidas, magnificavam as formas exteriores em detrimento de sua substância espiritual.

Na concepção daquele povo escravizado pelo legalismo de seus dirigentes, o sábado não servia ao propósito para o qual fora inicialmente designado, ou seja – conceder ao homem uma oportunidade de comunhão mais plena com seu Autor pela dedicação de tempo à Sua adoração. Em vez de ser o memorial da criação, tornou-se uma recordação semanal da implacável autoridade, egoística e arbitrária, dos escribas e fariseus. Desse modo, Deus não poderia ser realmente honrado. Os sacerdotes que acusaram Cristo de violar o sábado foram os mesmos que o levaram para a cruz.

A Bíblia revela que a acusação assacada a Cristo foi das mais graves, tendo em vista a importância que os judeus, zelosos de suas tradições, atribuíam aquele dia. Acusavam-nO de que “violava o sábado” (João 5:18). Ainda hoje há quem dela se prevaleça para justificar certas atitudes quanto ao quarto mandamento da Lei de Deus.

A análise de alguns episódios bíblicos que revelam o comportamento do Senhor no sábado, expõe o grande ódio que contra Ele nutriam os acusadores, e traz em cena um Mestre sempre argumentando em defesa própria ou na de Seus discípulos, desmascarando, por outro lado, a hipocrisia e falsa hermenêutica dos pretensos “intérpretes da lei” de Seu tempo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A oração de Jesus por você


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“Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em mim e eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste” (João 17:20-21).

Você sabia que Jesus orou por você e por mim? Nessa passagem Jesus intercedia por Seus seguidores, mas também falava a todo cristão no correr dos séculos.

Nós que passamos a crer em Jesus podemos voltar no tempo e ouvir esse momento em que o Senhor orou por nós. Estávamos em Sua mente enquanto Ele se preparava para entregar a vida a fim de prover perdão para os nossos pecados.

Jesus orou por nós para que tivéssemos unidade com outros cristãos de diferentes nações, culturas, tempos e lugares. Ele orou também por nós para que que tivéssemos unidade com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo, a fim de que nossa vida convencesse outros de quem Ele é. Jesus declarou Seu amor por nós e prometeu compartilhar Sua glória conosco. Ele orou por nossa salvação, afim de que pudéssemos estar com Ele Ele para sempre, e prometeu continuar a se revelar a nós para que experimentássemos cada vez mais Seu amor.

Enquanto orava séculos atrás, Jesus pensava em você. Ele vive hoje e todos os dias para “interceder” por você (Hb 7:25). Seu desejo é que você se torne um com Ele e com outros cristãos, para que aqueles que o virem creiam nEle. Ore para que sempre seja um com Ele e um com outros irmãos. Agradeça a Jesus porque mesmo naquele tempo Ele já orava por você.

Ore comigo: “Senhor Jesus, capacita-me a estar sempre unido a outros crentes, não importando de qual igreja, raça, cultura, denominação, cidade, estado ou país eles sejam. Usa essa união que tenho contigo e com os outros para que não crentes sejam atraídos a Ti. Em nome de Jesus, amém!”

Tempo de Refletir

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Jesus Cristo é Verdadeiramente Deus



Por Wagner Seijo
1. Seus atributos divinos. Ele é onipotente. “toda a autoridade... no Céu e na Terra” (Mat. 28:18; cf. João 17:2). Ele é onisciente. NEle, diz Paulo, “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col. 2:3). Onipresente: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mat. 28:20); ou(Mat. 18:20).

Possui existência própria: Possui vida em Si mesmo (João 5:26); e João testificou: “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25), deixa claro que nEle a vida é “original, não-emprestada, não-derivada.”

Ele é eterno. Isaías identificou-O como o “Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Miquéias referiu-Se a Ele como Aquele “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq. 5:2). Paulo situa a Sua existência como sendo “antes de todas as coisas” (Col. 1:17) e João declara: “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:2 e 3).

2. Seus poderes divinos e prerrogativas. As obras de Deus são atribuídas a Jesus. Ele é identificado tanto como Criador (João 1:3; Col. 1:16) quanto como Sustentador – “nEle, tudo subsiste” (Col. 1:17; Heb. 1:3). Ele é capaz de ressuscitar os mortos com Sua voz (João 5:28 e 29) e julgará o mundo no final de todas as coisas (Mat. 25:31 e 32). Ele perdoou pecados (Mat. 9:6; Mar. 2:5-7).

3. Seus nomes divinos. Seus nomes revelam Sua natureza divina. Emanuel significa “Deus conosco” (Mat. 1:23). Filho de Deus (Mar. 1:1; Mat. 8:29; cf. Mar. 5:7). O sagrado nome divino do Antigo Testamento, Jeová – ou Yahweh – é aplicado a Jesus. O Senhor dos exércitos assentado em Seu trono (Isa. 6:1 e 3; João 12:41).

4. Seu reconhecimento divino. João retratou a Jesus como o divino Verbo que “Se fez carne” (João 1:1 e 14). Tomé reconheceu o ressurreto Cristo como “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). Paulo referiu-se a Ele como Aquele que “é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rom. 9:5); o livro de Hebreus identifica-O como Deus e Senhor da Criação (Heb. 1:8 e 10).

5. Seu testemunho pessoal. Jesus identificou-Se a Si próprio como o “EU SOU” (João 8:58), o Deus do Antigo Testamento. Ele Se dirigiu a Deus como “Meu Pai” (João 20:17) em vez de “nosso Pai”. Em Sua declaração: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele deixa claro que era “um em substância” com o Pai, “possuindo os mesmos atributos.”

6. Sua igualdade com Deus Pai acha-se subentendida na fórmula batismal (Mat. 28:19), na bênção apostólica plena (II Cor. 13:13) e em Seus conselhos de despedida (João 14-16). As Escrituras descrevem a Jesus como o resplendor da glória de Deus “e a expressão exata do Seu Ser” (Heb. 1:3). Quando solicitado a revelar a Deus Pai, Jesus replicou: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9).

7. Ele é adorado como Deus. As pessoas adoraram-nO (Mat. 28:17; cf. Luc. 14:33); “todos os anjos de Deus O adorem” (Heb. 1:6). Paulo escreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor” (Filip. 2:10 e 11).

Jesus Cristo é “um em natureza, caráter, propósito” com Deus Pai. Ele é verdadeiramente Deus.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A lista de Jesus


“Alegrem-se, […] porque seus nomes estão escritos nos Céus” (Lucas 10:20).

A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.

Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para
a Checoslováquia.

Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.

Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.

Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, […] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).

Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”

“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

“Nela jamais entrará algo impuro, […] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).

Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”

-> Texto: José Maria Barbosa Silva
Via Amilton Menezes

domingo, 12 de abril de 2015

O Bom Perfume de Cristo




Quem não gosta de ser logo notado pelo bom perfume que usa? Muitas pessoas têm sua presença percebida, em qualquer lugar que chegam, apenas pela boa colônia que utilizam. Mas, poucos sabem que compor uma fragrância é o mesmo que compor uma música ou pintar uma tela. Assim como a música e a pintura, a fragrância tem como ingredientes principais a harmonia, o sonho, a poesia, a inspiração e o mistério.

Artigos de perfumaria podem ser classificados como extratos finos, tríplices e duplos, extratos comuns, loções, águas-de-colônias, águas aromáticas, etc., e podem ser de qualidade inferior ou superior. Criar a fragrância perfeita é uma arte delicada. Além de combinar dezenas de matérias-primas, o perfumista acrescenta uma dose de paixão, transformando o aroma num estado de espírito. Perfumes estrangeiros lançados recentemente misturam romantismo, sofisticação, sensualidade e jovialidade.

O perfume é uma das criações mais antigas da história e certamente a mais carregada de mistérios e mitologia. A palavra perfume é derivada do latim “per fum”, que significa por meio da fumaça. A paixão pelos perfumes alcançou seu auge nas cortes francesas do século XVIII, quando Luís XV decretou que para cada dia da semana deveria haver uma fragrância diferente na corte.

Essência ou Absoluto é a denominação para a concentração máxima, e a mais pura matéria para a fabricação do perfume. Os principais métodos são: a destilação, a pressão a frio, a maceração, e a enflorage. Os últimos três consistem na maceração da matéria prima. As pétalas e as flores são amassadas até obter-se o sumo, a essência do perfume. Foi isto que aconteceu com a “Rosa de Sarom”: Cristo sofreu todos os tipos de pressão, foi macerado, pisoteado, moído e crucificado pelas nossas transgressões (Is 53:5). Jesus é o bom perfume de Deus que inebria o mundo de amor, paz e alegria.

O bom perfume de Cristo

“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto  nos que são salvos como nos que se perdem. Para estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). Paulo e seus colaboradores constituíam o bom perfume de Cristo (v. 15) que Se manifestava por meio deles a fragrância das coisas espirituais.

Nas lojas de perfumaria – e também através de revendedores ambulantes – é bastante comum o cliente só comprar um perfume após realizar a prova da fragrância, que geralmente acontece através da fita olfativa [filete de papel embebido com o perfume] ou por intermédio dos pequeninos frascos de vidro, comumente chamados de amostra grátis. O fato é que o teste olfativo é a oportunidade do cliente conhecer o produto contido no frasco em tamanho original, a ser levado para casa, caso resolva efetuar a compra. Talvez seja por esta causa que é dito que “todo cristão é uma amostra grátis de Cristo.”

O sábio Salomão já dizia: “Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial” (Pv 27:9). Diante disso, é pertinente a reflexão: Que perfume tenho exalado no meu dia a dia? Urge levarmos o “bom perfume de Cristo” para o trabalho, para a escola, à vizinhança, ao trânsito, ao ambiente dos negócios e inclusive para o ambiente familiar.

Nunca seria demais trazer à memória que Jesus é o Perfume de Deus – a Rosa de Sarom – e nós somos uma “amostra grátis” de Cristo. A “embalagem” pode ser até atraente, mas o que importa é o conteúdo. Oremos, com fervor, para que o pecado não venha entupir o vaporizador de nosso testemunho, impedindo que o perfume de Cristo se propague nos ambientes que freqüentamos.

A mosca no perfume

“Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador [perfumista] exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia” (Ec 10:1). “Se alguém colocar moscas mortas num vidro de perfume, ele acabará cheirando mal! Assim, um pequeno erro pode destruir muita sabedoria e honra” (Ec 10:1, A Bíblia Viva). Ou seja, Salomão diz que um pequeno erro é como uma mosca morta que estraga todo o trabalho do perfumista.
É digno de nota que algo tão pequeno cai numa coisa bem maior, e acaba todo o odor. É, na realidade, a decomposição da mosca que faz com que o perfume perca todo o seu efeito. A idéia dominante é o poder das pequenas coisas que não prestam. A palavra traduzida por estultícia é o termo hebraico seckel, que significa tolice, futilidade, leviandade. O recipiente pode ser invadido pelas moscas do materialismo, da promiscuidade, do vício secreto, do ódio, da mentira, da hipocrisia, da idolatria, dos sentimentos de mágoa, etc.

Deus em Cristo, sempre nos conduz em triunfo

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (2Co 2:14). “Graças sejam dadas a Deus, que, por Cristo, nos carrega sempre em seu triunfo e, por nós, expande em toda a parte o perfume do seu conhecimento” (2Co 2:14, Bíblia de Jerusalém). Na mente de Paulo, está aqui retratada a Festa do Triunfo, na qual o general romano entrava em Roma, vitorioso, aclamado pelas multidões e trazendo atrás de si os cativos capturados em batalha.
Na Festa do Triunfo era comum o general vitorioso estar entre dois grupos de escravos. Antes de sua caravana, ele era precedido por uma caravana de escravos que aceitaram livremente o domínio desse novo general. Estes foram alforriados, tornando-se, então, livres. Estas pessoas seguiam a pé na primeira comitiva, à frente do general, carregando grinaldas de flores e vasilhas com incenso aromático perfumado. Estes ex-escravos retornariam à sua antiga terra como Embaixadores do Novo Governo, a fim de governá-la sob as ordens do novo império.

Mas, após a carruagem do general, vinha outra fila: Um segundo grupo de prisioneiros. Esses eram prisioneiros rebeldes, impenitentes. Eles não aceitaram o domínio do general, por isso, arrastavam grossas e pesadas correntes nos pés e nas mãos. Esses eram prisioneiros que seriam mortos, juntos com o general perdedor.

Quando o cortejo, com o general vitorioso passava, as multidões soltavam brados de vitória. Aquele incenso aromático e as flores perfumadas que eram carregados pelo primeiro grupo iam extasiando o ambiente. Para o primeiro grupo de ex-escravos, agora livres, aquele cheiro “era aroma de vida, para vida”. Mas, para o segundo grupo, “aroma de morte, para morte”.

Paulo está dizendo que os escravos conquistados por Cristo, o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (Ap 19:16), fazem parte do primeiro grupo. Eram oprimidos, agora são livres.  Agora estão em Cristo e são o bom perfume de Cristo, instrumentos da manifestação da vitória de Deus, por meio de Cristo Jesus. Não somente o perfume, mas, o bom perfume de Cristo. O bom perfume é caro, vale mais que “ouro e prata”, o seu custo foi “o precioso sangue de Cristo” (1Pe 1:18,19), porquanto é envolvente, inebriante, contagiante: perfuma sem fazer alarde!  A mesma missão de Cristo é agora a função dos novos embaixadores. 

O ofício dos colaboradores de Cristo nunca pode ser o da neutralidade: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). O mesmo Evangelho que salva, também condena; o sol que amolece a cera, é o mesmo que endurece o barro; o mar que salvou os judeus, condenou os egípcios.

A NOVA VIDA SOB O DOMÍNIO DE CRISTO, TEM SEU ÚNICO CAMINHO POR CRISTO

O nosso Salvador, “o Verbo de Deus”, é o nosso grande Comandante que veio ao “solo” do inimigo [nosso planeta] e tomou os espólios – toda a raça humana escravizada pelo poder do mal -, derrotando e, “despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:15). A cruz de Cristo retirou a “credencial” de Satanás, expondo-o ao desprezo universal, ao ridículo, foi envergonhado, “pagou mico.” Não é sem razão que a expressão preferida de Paulo  é “em Cristo”, citada em suas cartas 164 vezes. Paulo é um ardoroso defensor de que a vida cristã é absolutamente Cristocêntrica.

“Graças, porém a Deus, que em Cristo, sempre nos conduz em triunfo.” O verbo “conduzir” usado neste texto, na língua original (grego), está no presente, mas não indica uma ação só de momento, porém, uma ação contínua. O triunfo deve ser um estado permanente e contínuo na vida daqueles que, por Deus, são conduzidos “em Cristo.” É triunfo, mesmo quando os nossos planos humanos são frustrados: na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; na prosperidade e na pobreza; na aprovação e na rejeição (Fl 4:11-13). Oxalá, sejamos o bom perfume de Cristo!

PASTOR VAGNER ALVES FERREIRA
JUBILADO – ASSOCIAÇÃO NORTE PARANAENSE/IASD
E-MAILL: prvagner-iasd@uol.com.br

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Jesus comeu carne ou peixe?

13 Jesus eats fish

Jesus viveu na Galileia, uma região entre o mar Mediterrâneo e o mar da Galileia, ambos muito piscosos. Pelo menos sete de seus discípulos eram pescadores, o que demonstra que o peixe era um dos principais alimentos do ambiente em que Cristo viveu. Os quatro evangelhos relatam milagres que incluem Jesus fornecendo peixe como alimento para pessoas (Mt 14:13-21; Mc 1:16-20; 6:30-44; Lc 5:1-11; 9:10-17; Jo 6:1-13; 21:1-14). É provável que em todos estes eventos ele também tenha participado do alimento (peixe) que ele mesmo proveu milagrosamente. Em Lucas 24:42-44 declara explicitamente que Jesus comeu peixe após sua ressurreição. Este texto no original grego traz o termo ICHTOS que significa peixe. Quanto a carne de outros animais, a Bíblia não é categórica. Em Lucas 22:15 diz que Jesus comeu a Páscoa. Isso obviamente incluía participar do cordeiro pascal (ver Êxodo 12 sobre o ritual da páscoa). Portanto, a Bíblia sugere que Jesus comeu peixe e carne de carneiro.

É provável, pelas dificuldades em conservar carne na época, que ele e seus contemporâneos não comessem tanta carne quanto se come hoje. A ideia de que Jesus seria vegetariano estrito, tendo-se abstido de peixe e carne por toda a vida é antiga. Provém de evangelhos apócrifos escritos por grupos cristãos herméticos do Egito e da Ásia Menor no segundo e terceiros séculos da nossa era. Essas pessoas evitavam a carne por causa de suas crenças panteístas, isto é, criam que Deus estava em todos os seres vivos. Porém, o fato de Jesus ter comido carne não indica que esta deva ser consumida irrestritamente. Veja Provérbios 23:20. O regime original dado por Deus à humanidade é o vegetariano Gn 1:29. Deve ser seguido sempre que possível para uma boa saúde. Veja a história de Ofni e Finéas, nos primeiros capítulos de 1 Samuel e note como o consumo abusivo de carne pode despertar nas pessoas comportamentos imorais.

Via Centro White

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A entrada de Cristo no céu




Você já imaginou como deve ter sido quando Cristo entrou no céu após ter ascendido? Foi um momento único na história da redenção, sobre o qual provavelmente nós deveríamos meditar muito mais do que fazemos. Correndo o risco de ser ocasionalmente especulativo, aqui vão algumas ideias sobre a entrada de Cristo no céu como o Deus-homem glorificado.

O efeito sobre aqueles que estão nos céus deve ter sido incrível. Nós sabemos que há muita alegria no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15.7). Mas, o que dizer da alegria quando Jesus, que salva todos os que entram no céu, chegou para tomar seu lugar à destra do Pai? Como John Owen disse, “nenhum coração humano pode conceber, muito menos qualquer língua expressar, a gloriosa recepção da natureza humana de Cristo no céu” (Exposição de Hebreus, 5:410).

Céus e terra necessitavam de reconciliação. Ali, Cristo adentra como aquele que uniu todas as coisas, “tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef 1.10). Com sua entrada no santuário celestial, os santos anjos, com os rostos descobertos, contemplaram o Senhor da glória. O que eles esperaram agora estava cumprido (1 Pe 1.12).

John Flavel considera a ascensão e a entrada de Cristo no céu a partir da perspectiva do Pai:

“O Pai o recebeu de braços abertos, regozijando sobremaneira ao vê-lo novamente nos céus; portanto é dito que Deus ‘o recebeu na glória’ (1 Tm 3.16). Por isso, aquilo que, em relação a Cristo, é chamado de ascensão, em relação ao Pai, é chamado assunção.  Ele subiu e o Pai o recebeu. Sim, o recebeu como ninguém antes dele foi recebido ou será recebido depois” (Works of Flavel, 1:506).

Jesus assegurou aos discípulos que era para seu bem que ele estava partindo, a fim de que o “Ajudador” pudesse vir (Jo 16:7). Mas, nós devemos nos lembrar que sua chegada ao céu também foi boa para os santos falecidos em glória, os exércitos celestiais, o Pai e, especialmente, o próprio Jesus, que foi “recebido acima na glória” (1 Tm 3:16).

Não surpreende que John Owen tenha refletido, tão belamente:

“Isso me faz pensar que o momento da entrada de Cristo no céu, como o sagrado santuário de Deus, foi a maior demonstração de glória criada que já existiu ou existirá, até a consumação de todas as coisas” (Works, 1:264).

O céu era um “novo” lugar quando Jesus chegou para continuar seu ministério de reconciliar todas as coisas. O céu era tão perfeito quanto era possível ser antes de Cristo entrar. Mas, ele também é tão perfeito quanto pode ser assim que ele entrou. O céu alcançou uma glória maior com a entrada de Cristo. Portanto, há pouca dúvida de que o céu, em sua perfeição, após a entrada triunfal de Cristo tornou-se um lugar onde aqueles que ali estavam tiveram um aumento na alegria e satisfação por ter o Filho retornado como aquele que venceu.

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

domingo, 5 de abril de 2015

Cristo, seu caráter e obra é o centro de toda verdade - Centenário de Ellen G. White

Os escritos de Ellen White são cristocêntricos e destacam o papel de Jesus no plano da redenção. 

terça-feira, 10 de março de 2015

A Superioridade de Jesus


Exposição de Heb. 1:1-3.

"1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,

2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas."

Quero responder a uma pergunta que muitos têm levantado, pessoas perplexas diante de uma interrogação significativa: Por que razão eu deveria aceitar a Jesus Cristo e mudar de religião? Eu nasci nesta religião, me criei nesta religião, meus pais me ensinaram esta religião, meus avós também se criaram na mesma religião e não mudaram, e por que eu deveria mudar?

Os judeus também enfrentaram esse mesmo problema: Por que abandonar o Judaísmo e trocá-lo pelo Cristianismo? Eles tinham os Patriarcas, os pais da nação israelita, povo exclusivo de Deus. Eles tinham os Profetas, os homens santos escolhidos por Deus, que receberam a própria revelação, os Oráculos divinos, que estavam agora nas mãos dos judeus. Eles tinham os 10 Mandamentos, a Lei de Moisés, o Torah, as Alianças. Por que mudar agora? Não tem lógica, argumentavam eles; é impossível abandonar o melhor da humanidade!

Eu creio que o autor da epístola aos Hebreus foi Paulo, por muitas razões. E Paulo começa a tratar desse assunto, e responde aos judeus por que eles deveriam mudar de religião. A sua resposta consiste no argumento da Superioridade de Jesus Cristo. Por que Jesus é superior e em quê? Aqui temos as CREDENCIAIS DE JESUS, pelas quais sabemos que Ele é superior a todos os que foram enviados antes dEle.

1 – JESUS É O PROFETA DE DEUS

"Nestes últimos dias, nos falou pelo Filho" (v. 2)

Deus falou pelo Seu Filho Jesus Cristo. Ele é o Porta-voz de Deus. É o Profeta que Deus enviou para nos comunicar as profecias que vieram do coração do Pai. É o mais próximo Profeta de Deus, enviado de Seu trono, diretamente para nós.

Jesus é o Profeta por excelência: houve outros profetas no passado, que se destacaram anunciando as mensagens de inspiração do Espírito Santo, enviados por Deus. Entretanto, nunca houve um profeta semelhante a Jesus Cristo. As multidões ouviam a Jesus com muito prazer. Eles ficavam emocionados diante de Suas palavras: "E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade'. (Lucas 4:32).  

Então, começaram a dizer que havia profeta novamente no meio de Israel. E certa vez, indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas." O povo O reconhecia como profeta de Deus. Mas Cristo falou mais ainda e levou a Sua pergunta para os discípulos e lhes disse: "Mas vós, continuou Ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." (Mat 16:13-16) Aí está: Jesus Cristo é o Profeta de Deus, como disse o povo; mas, certamente, foi o Profeta preeminente por ser o próprio Filho de Deus, como disse Pedro.

Mas, alguém poderia contestar dizendo: 'E os outros profetas, não eram igualmente filhos de Deus?' Sim, todos os outros, profetas e mensageiros são filhos de Deus como adotados. Jesus Cristo é o Filho legítimo de Deus.

Certa vez, os líderes judeus arquitetaram um plano para fazer silenciar o Profeta de Deus. Então eles enviaram os soldados romanos para prender a Jesus. Foi um fiasco aquela tentativa inglória, porque os soldados voltaram, e quando os líderes lhes perguntaram por que não O haviam trazido, eles simplesmente responderam: 'Nunca homem algum falou como este homem' (João 7:46).

O argumento de Paulo é que Jesus Cristo é superior aos outros profetas. Deus falou no passado aos profetas como filhos de homens que eram; mas Jesus Cristo foi enviado por último como, o Filho de Deus. Portanto, se os profetas do passado mereciam ser ouvidos, mil vezes mais Jesus Cristo que é o próprio Filho de Deus! Devemos ouvi-Lo com mais atenção do que aos profetas do passado. Devemos aceitar as palavras do Porta-voz divino. Devemos aceitar a Sua Pessoa, devemos recebê-Lo em Sua Palavra com toda a alegria e entusiasmo, a fim de crescermos em conhecimento e sabedoria celestes.

2 – JESUS É  O HERDEIRO DE DEUS

"... a Quem constituiu Herdeiro de todas as coisas." (v. 2)

Há algumas conclusões, algumas deduções daqui. Se Jesus é Filho, o que é decorre desse fato? Em 1º lugar que Ele é Herdeiro! (porque o filho herda a propriedade do pai). Mas se Ele é Herdeiro, então, Ele é Senhor, Dono e Proprietário. Se é Senhor, então, tem méritos, tem autoridade, dignidade e merece o nosso reconhecimento e a nossa obediência.

De quantas coisas Ele é Herdeiro? Jesus Cristo é Herdeiro de todas as coisas. Ele é Herdeiro do mundo físico, material: todas as coisas do céu, da terra e do mar; Herdeiro do mundo espiritual: Ele é Dono de todos os seres celestiais, dos milhões de anjos e habitantes de todos os outros mundos e planetas; Ele é Dono de todos nós. Ele é o Senhor das coisas visíveis e invisíveis; Ele é Dono das coisas tangíveis e intangíveis; Ele é Dono das coisas próximas e das coisas distantes. Poderia haver alguém mais rico do que o Filho de Deus?

Mas para nós este assunto se enche de mais beleza e interesse ainda quando lembramos o que disse Paulo em Rom. 8:17: Se Ele é filho, nós também somos filhos de Deus; e se somos filhos, também somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo. Poderíamos ser mais ricos?

Mas por que Deus constituiu a Jesus Cristo? Ele não é Deus? Que necessidade tinha Deus de constituir a Jesus como Herdeiro pelo Pai? O Filho não era Deus? Isso indica que o fato está relacionado não com a divindade de Jesus, mas com a Sua humanidade. Foi como Homem que Cristo foi apontado, constituído pelo Pai. Aquele que não tinha onde reclinar a cabeça, é o Possuidor de todas as coisas. Ele é Herdeiro de todas as coisas, e nós com Ele.

3 - JESUS É O CRIADOR DO UNIVERSO

'... pelo Qual fez também o Universo". (v. 2)

Aqui temos uma dificuldade: vimos que Jesus Cristo é Herdeiro. Agora lemos que Ele foi o Criador do universo. Ora, se Ele foi o Criador, Ele já é Dono; não pode herdar aquilo que é Seu. Como pode receber por herança aquilo que já é Seu pela Criação? A resposta se torna clara novamente, quando notamos que Jesus é Filho de Deus, mas também Filho do Homem. Estes dois aspectos da natureza de Jesus Cristo salientam duas dignidades: a divina e a humana. Como Ser divino, Cristo é o Criador do Universo; como Ser humano, Jesus foi constituído por Deus Herdeiro de todas as coisas. E isso foi uma conquista do Seu próprio mérito, como diz Heb. 1:9: 'Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros'.

Mas, se Ele é Criador, Ele é Todo-poderoso, porque somente Alguém que seja Todo-poderoso teria condições para criar o Universo que nos parece infinito. Pense no macrocosmo, o infinitamente grande: 200 milhões de galáxias, com suas outras milhões de estrelas, com seus milhões de planetas e demais corpos celestes, com os trilhões de outros seres vivos; Jesus criou tudo isso. Pense no microcosmo, o infinitamente pequeno: os átomos, elétrons com seus núcleos e seus minúsculos sistemas girando com espaços vazios; Jesus criou tudo isso.

Ele é o Criador que originou tudo do nada. Nada existia, e pela Sua vontade (simplesmente porque Ele quis) vieram todas as coisas a existir e foram criadas. Ele não dependia de matéria pré-existente. Ele falou e tudo se fez; Ele ordenou e tudo passou a existir das coisas que não existiam (Sl 33:9). Não é impressionante? Não é admirável? Não parece incrível? Como poderíamos compreender um Deus tão maravilhoso assim, chamado Jesus Cristo?

É evidente que se Ele é o Criador, nós outros somos suas criaturas. Mas muitos não querem reconhecer esta grandiosa verdade da Bíblia. Os ateus dizem: 'Deus não existe!' 'Deus está morto!' Mas, poderia o barro dizer para o oleiro: 'Será que tu existes?' 'Eu não creio que existe oleiro  nenhum!' Não seria mais lógico dizer: 'Se eu existo, então, Deus existe, porque eu não poderia me criar a mim mesmo, nem antes nem depois de existir!'

Pense no seu cérebro: Cada célula, cada neurônio está ligado com outros 10 mil neurônios. São 100 bilhões de neurônios, bilhões de células que agem harmoniosamente em milhares de funções.

Os evolucionistas também não podem satisfazer a fome de nossa alma. Eles dizem que tudo veio por mero acaso, numa explosão cósmica. Eu me lembro de uma vez quando estava descansando em minha cama, num grande alojamento, onde ficavam os internos de um colégio lá na cidade de Montenegro, RS, onde eu também estudava. E alguns colegas estavam dizendo que todas as coisas vieram de uma explosão cósmica no universo, e os cientistas explicam que a vida se originou desse modo, do "Big Bang".

Então, eu falei de onde me achava para todos ouvirem: 'Mas tem um problema que os cientistas não explicam: Quem foi que causou a explosão? Essa estória de que tudo veio de uma simples explosão é negada pela Bíblia que ensina que Deus criou todas as coisas. Deus é a Causa não causada. Tudo que existe foi criado por Deus. Ele é o Causador, o Agente Criador de tudo. Não pode existir uma explosão sem que alguma coisa tenha causado essa explosão. E se vocês explicarem a 1ª causa, eu vou perguntar qual foi a outra causa anterior e assim sucessivamente, até chegarmos à última de todas as causas, e vamos chegar a Deus.'

E todos ficaram em silêncio, meditando naquilo que eu tinha dito. Com efeito, os evolucionistas não podem negar o fato de que 'não existe relógio sem relojoeiro'. Mas, além disso, por acaso, como pode uma explosão de uma tipografia resultar em um perfeito dicionário de 30 volumes?

Jesus é o Criador do Universo.

4 – JESUS É O BRILHO DA GLÓRIA DE DEUS

"Ele, que é o resplendor da glória" (v. 3)

Vamos notar algumas coisas neste ponto tão difícil, para nos ajudar a compreender melhor este assunto. Nenhuma semelhança pode ser tirada de qualquer outra coisa melhor do que o sol e o seu brilho para ilustrar a relação que existe entre Cristo e Deus.

1 – O brilho saindo do sol é de mesma natureza que o sol (João 10:30).

2 – O brilho é de tão longa continuidade como o sol: nunca houve o sol sem o seu brilho (João 1:1).

3 – O brilho não pode ser separado do sol; o sol não pode ser sol, sem o seu brilho, separado dele (Prov. 8:30).

4 – Esse brilho, embora seja do sol, não é o sol em si mesmo (João 8:42).

5 – O sol e o brilho são distintos um do outro: um não é o outro (João 5:17)

6 – Toda a glória do sol é este brilho, toda a glória do sol está no seu brilho (João 17:5; 2Cor. 4:6-7)

7 – A luz que o sol dá ao mundo é por este brilho (João 14:9)

A verdadeira relação do Salvador com a Divindade é semelhante à relação dos raios do sol com o próprio sol. Nós só podemos conceber o sol brilhando no firmamento através dos seus raios, o seu brilho. Sem isso, não existe sol. Assim também, à parte de Cristo, o brilho da glória de Deus, não seria percebido por nós.

De fato, tudo isso indica que Cristo é a irradiação da glória de Deus. Glória representa excelência. 'Esplendor da glória' significa 'excelência das excelências'.

5 –  JESUS É IGUAL A DEUS

'Ele é a expressão exata do seu Ser' (v. 3) do Ser de Deus. Jesus é como Deus é, exatamente. O termo grego vem da figura de um selo de selar, uma estampa, ou carimbo. Jesus é a própria figura de Deus. Jesus é completamente como Deus. Isto significa que Jesus é igual a Deus. Jesus é a própria Imagem de Deus.

"NEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade", como disse Paulo (Cl 2:9). Ele é igual ao Ser divino. Já vimos que Ele é o Filho de Deus, como o Profeta acima de todos os outros profetas. Mas o que realmente significa o fato de que Jesus Cristo é o Filho de Deus? Isto significa que Ele é igual a Deus: "Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque ... dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus." (Jo 5:18).

Agora, para enfatizar ainda mais este fato, de que Jesus era igual a Deus, Paulo disse que Ele é a 'expressão exata de Deus'. Não pode haver dúvida sobre um ponto tão importante como a plena divindade de Jesus Cristo. E não poderia haver linguagem mais clara da inspiração do que esta: Ele é a 'expressão exata do Seu Ser', referindo-se Paulo a Deus.  

Jesus Cristo tem todos os atributos do Pai e do Espírito Santo. Ele é onipotente, onipresente, onisciente. Ele é eterno, imortal e imutável. Ele tem o mesmo caráter santo, o mesmo pensamento e propósito e a mesma natureza divina tanto do Pai e como do Espírito Santo. Ele tem a mesma essência divina. Por isso foi que Ele disse: 'Quem Me vê a Mim, vê o Pai'. E poderia dizer a mesma coisa em relação ao Espírito Santo.

6 –  JESUS É O MANTENEDOR DO UNIVERSO

"...sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder" (v. 3)

Jesus preserva e sustenta aquilo que Ele criou. Ele é o Mantenedor de todas as coisas. Ele é organizado, sistemático, exato, perfeito, e não é de Sua natureza deixar e abandonar tudo à sua própria sorte. Ele disse: 'Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também' (Jo 5:17). Ele Se interessa pelo bem-estar de tudo o que criou.

Os deístas afirmam que Ele criou o nosso mundo e o abandonou. Isso não é verdade. Ele sustenta a tudo; Ele continua trabalhando desde que começou a criar. Se tivesse abandonado a Criação, tudo isso já teria sido destruído. O pulsar de cada coração, o canto dos pássaros, o perfume das flores – tudo indica que Ele ainda preserva, sustenta a tudo e a todos.

E como Ele faz isso? 'Pela Palavra'. Esse é o meio: Cristo sustenta pela Sua Palavra. Ele manda, Ele fala, ordena, e tudo é sustentado. Os mundos de todas as galáxias, o brilho de todas as estrelas, a vida em todo o Universo.

Mas como é a Sua Palavra? O autor sagrado diz: 'Palavra do Seu poder'. Aqui está o poder. O segredo do Seu poder está na Sua Palavra. Este é mais um dos grandes mistérios que podemos apenas contemplar e meditar e aceitar pela fé. 'Pela fé, cremos e entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem'. (Hb 11:3) E também pela mesma palavra, pela palavra do Seu poder cremos que Ele sustenta a tudo isso que criou.

Mas, se a Sua Palavra tem tanto poder, por que nós negligenciamos tanto estudá-la na Bíblia? Sua Palavra nos sustenta física e materialmente. Mas também nos sustenta espiritualmente. Disse Jesus Cristo: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus' (Mt 4:4). Aqui está o segredo para nos sustentar: precisamos nos alimentar espiritualmente de sua Palavra. Precisamos ler e estudar pelo menos uma vez todos os dias; porém, nos sentiremos mais fortes se o fizermos duas vezes ao dia todos os dias da semana. Quando estudamos a Bíblia, nós ouvimos a Palavra falando ao nosso coração, e nos sentimos fortes, nutridos, preparados para as lutas da vida e para os embates contra o inimigo de nossas almas.

7 –  JESUS É O SUMO SACERDOTE NO CÉU

'... depois de ter feito a purificação dos pecados'. (v. 3)

Este é um ato exclusivo de Jesus Cristo. Não podemos nos purificar a nós mesmos. Não podemos apagar os nossos pecados, não podemos limpar-nos a nós mesmos. Isso é obra de Cristo; só Ele pode realizar isso. O dinheiro não pode purificar a ninguém, não pode salvar.

Quando eu trabalhava em Rio Branco do Acre, um irmão rico se acercou de mim, e me perguntou se ele poderia ser dispensado do trabalho missionário, se ele desse ofertas para Deus em dinheiro. O que você acha que eu podia lhe dizer? Eu lhe disse: 'Irmão, o seu dinheiro será bem aproveitado se você quer ajudar, mas terá de fazer trabalho missionário, se quiser agradar a Deus! Ele não vai dispensá-lo, porque você tem condições de ajudar aos outros que estão nas trevas do pecado e se não fizer esse trabalho missionário, você  é que estará em pecado, porque pecado é falta de amor, é egoísmo. Eles também precisam se salvar'.

Ninguém está dispensado do trabalho missionário, ou de dar o seu testemunho vivo. Se alguém tem a Cristo reinando em seu coração, será impossível deixar de falar dEle. Mas não é pelo trabalho missionário que alguém pode se purificar. Não há substitutos, o dinheiro não pode fazer isso, não pode tranquilizar a nossa consciência; não podemos purificar-nos com o nosso dinheiro, com as nossas obras. Obras de caridade, doações, observâncias, penitência – nada disso pode nos purificar. Somente Jesus Cristo pode nos purificar de nossos pecados, erros e transgressões.

Como Jesus Cristo faz a purificação? Os judeus sabiam como era feita a purificação dos pecados: era necessário um sacerdote, um sacrifício e uma confissão. Jesus Cristo Se tornou para nós o Sacerdote e o Sacrifício. O Intercessor e a Vítima. Na Cruz do Calvário, o Cordeiro de Deus morreu por nós a fim de nos purificar dos pecados. E 'o Seu sangue nos purifica de todo o pecado' (1João 1:7).

Jesus Cristo é o nosso Salvador e na Cruz realizou a purificação dos nossos pecados. Ele é o Sumo Sacerdote divino que intercede por nós no santuário celestial, e aplica o Seu sangue para a purificação dos nossos pecados.

8 –  JESUS É REI NO TRONO DE DEUS

"... assentou-se à direita da Majestade, nas alturas." (v. 3, úp)

Atualmente, Jesus é Rei no trono da graça; futuramente será Rei no trono da glória. Na Ascensão, Ele foi entronizado ao trono da graça; na Segunda Vinda, Ele assumirá o trono da glória. Assim, Paulo termina gloriosamente esse parágrafo, colocando a Jesus Cristo no Seu trono, à direita do Pai. [O verso 4 é um anticlímax, introduzindo o assunto dos anjos, como é o método de Paulo nas suas epístolas].

Jesus Cristo está assentado à direita de Deus. Após a Sua humilhação, Ele foi exaltado a mais alta posição: à direita do trono da Majestade nas alturas, à direita da maior soberania do universo.

Estamos cansados dos governantes deste mundo. E ficamos a pensar qual seria o melhor regime de governo que pudesse realmente funcionar; um regime que trouxesse paz, resolvesse os problemas do planeta, que garantisse sobrevivência confortável e segura para todos. Um regime político que pudesse nos trazer satisfação financeira, segurança de propriedade e de vida. Que pudéssemos ter todas as nossas necessidades satisfeitas. Que nos desse soluções de Saúde e Educação. Que extirpasse de nosso meio todo o vício, crimes, drogas, imoralidade e toda a corrupção moral com as suas nefastas consequências.

Qual seria esse regime de governo que nos garante tudo isso e ainda a vida eterna em um mundo de delícias e mais a tão almejada felicidade? Seria a Ditadura? Seria o Comunismo? Seria o Reinado? Seria o Parlamentarismo? Seria a Democracia, a Presidência? A República? Que tipo de regime pode nos garantir a vida? Nenhum desses regimes humanos. O único regime de governo que pode nos garantir vida eterna com a paz e a felicidade é o Reino Teocrático, ou seja, o governo de Deus. Todos os outros já falharam.

Nossa única esperança de um mundo perfeito só pode ser com o Reinado Teocrático, tendo a Jesus Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele nos promete, e não falhará em nos dar uma Nova Era de paz, amor e felicidade eternamente. Não uma nova era falsa como prometida pelos homens com sua confusão filosófica. Mas um Novo Mundo segundo os planos perfeitos de Deus.

CONCLUSÃO

Portanto, Paulo diz aos hebreus e a nós que devemos fazer a nossa escolha por Jesus Cristo que é o Filho de Deus e Se tornou o nosso Deus e Salvador, que intercede por nós como o Sumo Sacerdote diante do Pai, com Quem Se assentou no trono, e é Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Ele merece a nossa prioridade, a nossa primazia, a maior proeminência. Ele merece a nossa completa confiança, submissão e obediência. Ele merece o nosso inteiro coração, mas ainda diz: 'Dá-Me, filho Meu o teu coração e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos' (Prov. 23:26).

Vamos Lhe entregar hoje o nosso coração. Vamos fazer um pacto de obediência a Este Salvador maravilhoso, que deseja nos libertar de todo o pecado.

Então, um dia, Ele nos levará ao Céu, para vivermos eternamente com Ele num reino de amor, luz e paz sempiternos.



Pr. Roberto Biagini

Mestrado em Teologia

prbiagini@gmail.com

10/07/2012

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