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sábado, 23 de junho de 2012

Saúde Emocional - Medo


Você tem medo de que?

Costumo definir medo como aquilo que sentimos diante de algo em relação ao qual somos frágeis, vulneráveis e que pode nos oferecer algum perigo. Por isso algumas pessoas sentem medo de escuro, de viajar de avião, de dirigir, de altura, entre tantos outros medos.Essa sensação de vulnerabilidade e perigo, em alguns casos, é benéfica. Imagine se não tivéssemos medo de algumas coisas, como andar em um carro em alta velocidade! Possivelmente os acidentes automobilísticos seriam ainda mais constantes. Mas, da mesma forma que o medo limita nossa ação nos protegendo do perigo, em medidas inadequadas ele pode limitar nossa qualidade de vida.

Ter medo de dirigir em alta velocidade nos mantém dirigindo na velocidade permitida pelas leis de trânsito e evita acidentes e multas. Contudo, ter medo de dirigir (independente da velocidade) pode gerar diversos transtornos no dia a dia, pois, ao depender de outras pessoas para deslocar-se, a pessoa que tem medo de dirigir torna-se limitada para realizar diversas atividades como sair para fazer compras ou ir a um encontro social quando quiser. 

Nossos medos
Alguns estudiosos afirmam que os medos infantis podem ser divididos em três categorias: os que estão presentes desde o nascimento (inatos), os que aparecem ao longo do crescimento e os que surgem devido a eventos traumáticos ou induzidos pelo meio. Na primeira categoria encontram-se ruídos repentinos, flashes luminosos, movimentos súbitos e perda do apoio. Ao longo do crescimentos alguns medos são deixados e outros adquiridos naturalmente devido às novas condições cognitivas. No entanto, alguns medos surgem devido a experiências desagradáveis que marcam profundamente a vida das pessoas. Problemas de autoconceito e autoestima (desenvolvidos, muitas vezes, na infância) estão muito relacionados aos medos dos adultos. 

1. Desde quando o ser humano convive com esse sentimento chamado medo? 

“E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.” Gênesis 3:10

Enquanto o ser humano se relacionava bem com Deus, ele ainda não havia experimentado sentir medo. Contudo, quando optou por desobedecer a Deus, homem e mulher reconheceram sua fragilidade e vulnerabilidade diante do SENHOR do universo. Desde então, aproximar-se de Deus não era mais algo tão agradável ao ser humano, mas perigoso.

2. Leia Êxodo 20:18-21. Por que o povo pediu que Moisés falasse com eles no lugar de Deus?

18 E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe.
19 E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.
20 E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, afim de que não pequeis.
21 E o povo estava em pé de longe. Moisés, porém, se chegou à escuridão, onde Deus estava.

 O ser humano manchado pelo pecado corre perigo diante da santidade de Deus. Em Êxodo 33:18 Moisés pede a Deus que mostre-lhe Sua glória. A esse pedido Deus responde dizendo: “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá.” Êxodo 33:20. A fragilidade do ser humano diante da santidade de Deus deve produzir em nós respeito para com o SENHOR. Precisamos reconhecer que é perigoso estar diante de Deus. 

Mas, se é perigoso estar diante de Deus, como podemos nos relacionar com Ele?

3. Leia Mateus 14:27; 17:7; 28:10. Que expressão Jesus utilizou em várias situações para com os discípulos?

“Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.” Mateus 14:27.

“E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo.” Mateus 17:7.

“Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.” Mateus 28:10.

Em Mateus 17:1-8 lemos a história da transfiguração de Jesus. No verso 5 Deus, através de uma nuvem luminosa reafirma a divindade de Cristo dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.”. Ouvindo a voz de Deus, os discípulos foram tomados por grande medo (verso 6). Então, Jesus se dirige a eles dizendo “não temais” (verso 7).

Por diversas vezes Cristo usou a expressão “não temais”. É somente através de Cristo que podemos ir à Deus sem temor. É em Seu nome que podemos nos dirigir a Deus em oração. É pelos Seus méritos que podemos pedir perdão por nossos pecados. Somente Cristo é capaz de restaurar o relacionamento entre Deus e o homem, livre do medo adquirido no Éden.

Mas, sobre os outros tipos de medo que não se referem a Deus, o que a Bíblia nos ensina? 

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” Josué 1:9

“E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.” Mateus 8:26

“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.” Mateus 10:28

A Bíblia nos ensina que temos um Deus poderoso a quem devemos temer. Confiando em Deus, não precisamos temer desafios, nem perigo de natureza alguma. Ele nos capacita a enfrentar os desafios segundo Sua vontade, e nos livra de todo mal e perigo de acordo com o Seu santo querer.

Que maravilha é servir a um Deus que diz “não temais”. Vivendo a Seu lado não há o que temer.

Leia Salmos 91 e medite no cuidado de Deus para conosco.

Para refletir: 
"Em sua consciente culpabilidade, sentindo-se ainda sob o desagrado divino, não podiam suportar a luz celestial, a qual, se houvessem eles sido obedientes a Deus, tê-los-ia enchido de alegria. O medo acompanha a culpa. A alma que está livre de pecado não deseja esconder-se da luz do Céu." Patriarcas e Profetas, p. 330 "Sermos revestidos de humildade não significa devermos ser de intelecto medíocre, aspirações deficientes, e covardes em nossa vida, esquivando-nos de cargos com medo de não sermos bem-sucedidos. A verdadeira humildade cumpre o propósito de Deus, confiante no Seu poder." Parábolas de Jesus, p. 363.

Estudo 08 da Série Saúde Emocional

domingo, 9 de outubro de 2011

Jesus sentiu medo?

Vamos ler os textos mencionados pelo amigo ouvinte: “Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”. (Mateus 26:39) Agora, Lucas 22:42: “… Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua”.
Jesus não possuía qualquer tipo de propensão para o mal; Ele não cometeu pecado. Mas como homem, Ele tinha sede (João 19:28), fome (Mateus 4:2), cansaço (João 4:6), etc… A divindade e a humanidade foram misteriosamente combinadas (Filipenses 2:9-11). Podemos dizer que Jesus, enquanto esteve na terra, foi totalmente Deus e totalmente humano; em nenhum momento deixou Ele de ser Deus.
Não podemos entender em todos os seus aspectos a humanidade de Jesus. Em nossa limitação humana não temos como avaliar plenamente os sentimentos de Jesus, o Deus-Homem. Se este assunto fosse importante para a nossa salvação, Deus o teria revelado. Teremos uma eternidade pela frente para entendermos este mistério e outros mais.
Que dizer de Mateus 26:39, onde Ele pede ao Pai para que “passe dele este cálice”?
Antes, convém lembrar que em I João 4:18 está sendo feita “uma referência ao temor que é fruto da covardia”. Não podemos isolar este texto de seu contexto e aplicá-lo a Jesus. O caso de Cristo foi bem diferente; Ele sentiu muita angústia por ter sido colocada sobre Ele toda a culpa dos pecados da humanidade; teve medo de separar-se do Pai não por covardia mais sim porque os pecados da humanidade lhe trouxeram esta horrível sensação de separação (nesse sentido foi separado do Pai por causa dos nossos pecados).
No livro “O Desejado de Todas as Nações”, páginas 681 a 690 encontramos alguns comentários importantes sobre esse difícil momento vivido por Jesus. “Sobre Aquele que não conheceu pecado, devia pesar a iniqüidade da raça caída. Tão terrível Lhe parece o pecado, tão grande o peso da culpa que deve levar sobre Si, que é tentado a temer que ele O separe para sempre do amor do Pai. Sentindo quão terrível é a ira de Deus contra a transgressão, exclama: ‘A Minha alma está profundamente triste até a morte’…Sentia que, pelo pecado, estava sendo separado do Pai… Ao sentir Cristo interrompida Sua unidade com o Pai, temia que, em Sua natureza humana, não fosse capaz de resistir ao vindouro conflito com os poderes das trevas… A humanidade do Filho de Deus tremia naquela probante hora. Não orava agora pelos discípulos, para que a fé deles não desfalecesse, mas por Sua própria alma assediada de tentação e angústia…”.
O amor do Senhor Jesus por nós será objeto de nosso estudo quando estivermos no Céu. Ele abandonou toda a Sua glória para sofrer horrivelmente por nós. Não podemos negar este amor que Jesus nos oferece; temos de aceita-lo como nosso salvador e a cada dia honrá-lo em nossa vida.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Como Vencer Seus Medos

sábado, 19 de março de 2011

Cristianismo Prático: Enfrentando o Medo

1. Confie no amor de Deus e você ficará liberto do medo.

“No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:18-19).
“Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti.” (Salmos 56:3).
“Então você seguirá o seu caminho em segurança, e não tropeçará; quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranqüilo. Não terá medo da calamidade repentina nem da ruína que atinge os ímpios, pois o Senhor será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha.” (Provérbios 3:23-26).

2. É Satanás que inspira o temor e é Deus quem nos livra dele.

“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2 Timóteo 1:7).
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?” (Salmos 27:1).

3. Quando você deixa suas cargas sobre o Senhor, Ele o sustenta e lhe dá descanso.

“Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.” (Salmos 55:22).
“Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado. ”Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. ”Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” ( Mateus 11:26-28).

4. A Sua presença faz banir o temor.

“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaías 41:10).
“os confins da terra eu clamo a ti, com o coração abatido; põe-me à salvo na rocha mais alta do que eu.” (Salmos 61:2).

5. Sendo que você confia em Deus, não necessita temer sobre o que possa fazer ou dizer outro homem.

“nesse Deus eu confio, e não temerei. Que poderá fazer-me o homem?” (Salmos 56:11).

6. Uma vez que Ele está no controle de todas as circunstâncias, você pode enfrentá-las sem medo, confiando no cuidado de Deus.

“Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, embora a terra trema e os montes afundem no coração do mar.” (Salmos 46:1-2).
“Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor. Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia.” (Salmos 91:1-5).

Extraído do livro “Estudando Juntos” de autoria do Pr. Mark Finley, pág 108.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tenho medo!!


Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu” (Jó 3:25).

O medo é um dos sentimentos mais fortes do ser humano. O medo tem um lado positivo e outro negativo.
O lado positivo está no fato de que, por medo, muitos deixam de cometer verdadeiras loucuras! Por medo, deixamos de enfrentar verdadeiros perigos que poriam em risco a nossa própria vida. Por medo, recuamos em meio ao perigo eminente. Assim, positivamente analisado, o medo não é algo ruim. Seria até mesmo um meio de sobreviver em face dos perigos e circunstâncias da vida.
Por outro lado, o medo também pode nos impedir de fazer grandes realizações na vida. Este é o lado negativo do medo. Grandes empreendedores venceram na vida porque romberam a barreira do medo e investiram seus recursos onde parecia não haver resultado algum. Correram o risco e foram bem sucedidos! Outros, entretanto, amargaram grandes derrotas, mas, pelos menos, não se acovardaram diante dos desafios!
Todavia, parece que Deus muitas vezes nos leva a enfrentar nossos próprios medos. O texto bíblico citado acima nos mostra a condição de um homem que tinha medo da situação que enfrentava. O que ele tinha medo lhe aconteceu. Desta forma, sua segurança era aparente, não era verdadeira, porque se tinha medo, não poderia viver tranquilo. O medo apavora o ser. Certo vez ouvi uma pessoa dizer: “tenho medo de ter medo!”. Ou seja, era uma pessoa corajosa, mas tinha medo de qualquer forma, mesmo que fosse medo de ter medo!
Deus fez Jó enfrentar seus temores para que no final ele pudesse confiar mais nEle. A confiança e o amor lançam fora o medo! Eis o que disse o salmista “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?” (Sl 27:1). Sim, Deus nos leva a enfrentar nossos medos para que aprendamos a confiar inteiramente nEle. Certamente depois de ter passado por aquela amarga experiência, Jó deixou de ter medo e passou a confiar mais em Deus. Leiamos suas próprias palavras: “ENTÃO respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:1-6).
Aprendamos a confiar mais no Senhor Deus e deixemos de lado todo o medo!

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